Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público,Portaria n.º 149/2013, DR, 2.ª série, n.º 53, de 15-03-2013
A Casa de Valmelhorado, erguida em inícios do século XVIII num planalto sobranceiro ao Mosteiro de Pombeiro, apresenta-se como um tradicional solar nortenho de fachada barroca, marcada pela presença de capela adossada e terreiro fronteiro, cercado e com portal armoreado, ao qual se acede por alameda fortemente arborizada. |
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Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público,Portaria n.º 740-DU/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012
Integrada no padroado do mosteiro beneditino de Santa Maria de Pombeiro, a paróquia de São Mamede de Vila Verde terá sido fundada no início do século XIII. Do templo primitivo nada resta, e uma nova igreja foi edificada no século XIV. Embora tenha sido edificado numa "(...) época em que a arquitetura gótica era, há muito, dominante." (AA. VV. 2008, p. 361), a estrutura deste novo templo é vincadamente românico.
De planta retangular, é constituída pelos espaços da nave e a cabeceira, com um desnível entre ambos. A cabeceira, obedecendo ao esquema das igrejas paroquiais românicas, é mais baixa e estreita que a nave. Na fachada lateral direita foi edificada a sacristia, perpendicular ao corpo principal, e na fachada oposta, rasgou-se a porta de acesso ao coro-alto, inserida em arco apontado com tímpano, onde foi gravada em baixo relevo uma cruz. A fachada apresenta ao centro portal com tímpano liso, inserido num arco de volta perfeita, sendo rematada por cornija saliente e sineira. As fachadas laterais são ornamentadas, a toda a volta, por cachorros lisos. Em São Mamede de Vila Verde merecem destaque os programas de pintura mural que decoram o interior do templo. Datados do início do século XVI, os vestígios que subsistem no espaço interno da igreja permitem identificar o padrão de motivos vegetalistas e geométricos que se estendia pelas paredes laterais, ao modo dos panos de armar, bem como a composição retabular pintada na parede topo da cabeceira, com representações de dois santos bispos, identificados como São Bento e São Bernardo (idem, p. 364). Sobre esta última terá sido pintada, entre 1530 e 1550, outra campanha de pintura, da qual os vestígios permitem identificar a representação de São Mamede, atribuída ao pintor Arnao, autor de várias campanhas de pintura mural e considerado "o mais interessante fresquista do Renascimento português" (Idem, p. 365) Ao longo dos séculos XVII e XVIII o edifício terá demonstrado evidentes dificuldades de adaptação às práticas litúrgicas pós-Trento, e em meados do século XIX o culto foi transferido para a Igreja Nova da vila, construído "(...) de raiz com maiores dimensões e uma situação mais favorável ao acesso das populações." (Idem, p. 365), o que posteriormente acabou por resultar no estado de ruína da velha igreja medieval. Entre 2005 e 2006, no âmbito do projeto Rota do Românico do Vale do Sousa, a Igreja de São Mamede de Vila Verde recebeu obras de conservação e requalificação. |
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Monumento de Interesse Público (MIP), Portaria n.º 367/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20-10-2017 A Igreja de São Martinho de Caramos integrava o antigo mosteiro com o mesmo nome, fundado em 1090 pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e detentor de significativa importância na época da Reconquista. |
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Monumento de Interesse Público (MIP), Portaria n.º 289/2013, DR, 2.ª série, n.º 92, de 14-05-2013 Localizado a Norte da região do Vale do Sousa, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Felgueiras destaca-se, não apenas pela beleza natural das suas paisagens, como pela centralidade geográfica que assume e que justificou o lançamento, ao tempo do domínio romano, de várias vias que ligavam importantes localidades da Península Ibérica, de entre as quais a que ia de Bracara Augusta (Braga) a Aqua Flaviae (Chaves), passando por Ciada/Caladuno, posteriormente reutilizadas nos tempos medievos, numa comprovação da sua valência. |